segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Heart o' the North



Já aqui mencionei Robert Service.Recebi,há poucos dias,uma colectãnea dos seus poemas.Em cada um,me encanto com a ternura que entrelaça as suas palavras,mesmo as
aparentemente mais duras.Duras como a paisagem,agreste,fria,ventosa,terrível...mas de uma beleza que faz perder a respiração,que nos faz sentir pequenos,como realmente somos,mas que nos aproxima,igualmente,dessa "flama imperecível,que arde no meio do Universo".Leia-se o poema seguidamente transcrito:

" Heart o' the North


And when I come to the dim trail-end,
I who have been Life’s rover,
This is all I would ask, my friend,
Over and over and over:

A little space on a stony hill
With never another near me,
Sky o’ the North that’s vast and still,
With a, star to cheer me;

Star that gleams on a most-grey stone
Graven by those who loved me-
There would I lie alone, alone,
With a single pine above me;

Pine that the north wind whinnys trough-
Oh, I have been life’s lover!
But there I’d lie and listen to
Eternity passing over. "

Poderá alguém querer melhor final?

Não tive a oportunidade de conhecer o território do Alaska,mas,ao longo dos meus anos de "vagabundagem",conheci várias terras Boreais,e,poucas noites tão terrívelmente frias e belas viví,como as iluminadas pela Aurora Boreal.

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