quarta-feira, 29 de abril de 2009
NASA pilots
Flyover
NASA pilots Jack Nickel (in the jet with tail number 62) and Charles Justiz fly over for a bird's eye view of two shuttles on the launch pad. Shuttle Atlantis is in the foreground and Endeavour can be seen in the distance on the launch pad at NASA's Kennedy Space Center. The two are flying T-38 jet trainer aircraft.
3AC Monaco Radio
Inácio Steinhardt
terça-feira, 28 de abril de 2009
Yom Ha'atzamaut
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Yom Hazikaron
Samuel Morse
Samuel Morse,nasceu em 27 Abril de 1791,e,para além de ser pintor,também nos deixou esse legado fundamental para o desenvolvimento das comunicações que é o código de pontos e traços,que ainda hoje leva o seu nome,e que serviu para a evolução do sistema de telégrafos.Quantas vidas foram salvas em terra,no ar e no mar,devido ao código Morse?
A imagem acima retrata a última transmissão de Samuel Morse,em 10 de Junho de 1871 na Academy of Music,em New York.Depois de a telegrafista Sadie Cornwell ( as mulheres tiveram um grande papel como telegrafistas,na Western Union,no século XIX )ter enviado a seguinte mensagem:"Greetings and thanks to the telegraph fraternity troughout the world.Glory to God in the highest,on Earth peace,goodness to men",então Samuel Morse,já com 80 anos sentou-se na mesa e transmitiu a sua assinatura : "S F B Morse"
Foi o presidente da Western Union,William Orton,que,após os aplauso dos presentes,proferiu a frase :"Thus,the Father of the Telegraph,bids farewell to his children"
Realmente,assim se despediu Morse dos seus "filhos".mas a sua memória e o seu código ainda hoje perduram nas comunicações,principalmente atravéz dos Radioamadores.Ligue-se um radio receptor vulgar,que disponha da faixa de ondas curtas,e,sintonizando pelos 7 MHz,em pouco tempo escutará os pontos e traços dos Radioamadores.É o código Morse,mais uma vez,servindo de meio de comunicação e aproximação fraterna entre os povos.
domingo, 26 de abril de 2009
25 de Abril de 1974
No entanto,apesar de todos estes terem tido uma influência notável na história política moderna,existe uma cada vez maior tendência(seguramente não acidental)para o desvanecimento,para o oblívio quase absoluto,daquele grupo de "oficiais subalternos"que criaram e dinamizaram o MFA,e,assim como lideravam,no terreno,em África,as operações militares,assim se dispuseram a derramar o seu sangue em solo Pátrio,em defesa e para a Liberdade do seu Povo.Esses,como Otelo Saraiva de Carvalho,Melo Antunes,Salgueiro Maia,Vasco Lourenço,Vítor Alves e todos os seus camaradas de armas,esses sim,são merecedores de toda a honra e de todo o reconhecimento do Povo Português.
sábado, 25 de abril de 2009
25 de Abril de 2009
Mais de que nunca é urgente e imprescindível que,quem ainda se lembra do que era Portugal,antes de 25 de Abril de 1974,descreva a vida deste Povo,das suas lutas e labutas,diárias,para sobreviver neste "salazarento"País.As gerações post Abril 74 não podem ter consciência do que era este País,porque até o ensino escamoteia,"simplifica" e apaga a história social dos Portugueses.Terão que ser os que (ainda) vivem,a testemunhar a triste realidade então existente.Para que as gerações futuras,de quem tanto se fala,se apercebam dos perigos do esquecimento.Actualmente já se começa,como hediondo exemplo,a negar o Holocausto.Não podemos ficar mudos e quedos perante afronta!!!!
O ladrão de palavras
" Há muitos anos, havia um homem que roubava palavras. As nossas melhores palavras. Metia-as, cuidadosamente, num saco de linho e desaparecia. Para ser sincero, na nossa aldeia, que uma sebe de montes abraça, nunca ninguém viu o rosto do homem e ninguém lhe sabia o nome. Mas, pela manhã, as pessoas acordavam pobres. Pobres, sempre mais pobres e tristes.As palavras, nesse tempo, eram de ouro.O homem introduzia uma palhinha invisível no nosso silêncio e apartava as palavras. Da mesma arte se servia para desencaminhar palavras dos livros e dos jornais. Não as roubava todas, porque isso daria muito nas vistas. Ele aprisionava as palavras alegres, as mais luminosas, as nossas melhores palavras — e nós sobrevivíamos no meio de palavras sem sabor.Palavra insípida é como fruto desconhecido do sol.Cada dia vivido, menos palavras havia para agasalhar a tristeza. Era como se a mãe quisesse fazer um pão-de-ló e não houvesse açúcar; como se nós fôssemos abelhas proibidas de produzir mel.Impedidos das palavras luminosas, emagrecia a imaginação: e assim seria impossível pedalar até ao fim dos sonhos. O sonho, na nossa aldeia, era veludo que enxugava a melancolia.Nós conhecíamos o local onde o homem abrigava o saco da alegria. Ficava num bosque cerrado, nem o sol podia furar a copa das árvores. O bosque estava povoado de cogumelos: engordavam de sombra e de humidade. Alguns cogumelos atingiam a grandeza das árvores!Nenhum de nós podia ir ao bosque. Entre outras palavras, ele roubou-nos a coragem. Também correu a notícia de que os cogumelos seriam venenosos. Todos os cogumelos, os pequenos — do tamanho de guarda-chuva aberto — e os grandes. Bastaria olhá-los e perderíamos a vida!Com o andar do tempo, a nossa tristeza transformou-se em nuvem. E essa nuvem, de um momento para o outro, rasurou o sol em quase metade da aldeia: essa parte do povoado ficou sombria como o bosque.Todos os dias, porque o silêncio era tecido de palavras sem sabor, a nuvem estendia o domínio. Temeu-se uma praga venenosa de cogumelos! Para afastar a maldição, pela manhã, queimávamos rama verde de pinheiro em redor das casas.Os cogumelos, enfim, não levantaram a cabeça. Mas a nuvem, que medrava com o fumo da rama verde, tinha fome, imensa fome de claridade. Grande parte da aldeia, a dada altura, era noite. A calamidade! A calamidade, provocada pelo musgo verde, muito verde deu o primeiro sinal.«Estranha doença!», disseram os velhos.No rosto das crianças da aldeia despontou estranha barba, muito verde e húmida.Testámos todos os xaropes caseiros e outras mezinhas da imaginação do povo. Nada. Nada estorvava o avanço do musgo no rosto das crianças. E também de pouco valia ir ao barbeiro. Ele, com a costas da navalha, limpava a nossa cara, mas, na manhã seguinte, a barba irrompia com mais fulgor.Os velhos disseram: «Ninguém pode ser homem antes do tempo, é contra as leis da natureza!»Mandaram chamar o médico.Não escondeu o espanto, o médico que veio de longe. Primeiro, por ver o dia e a noite no mesmo sítio e à mesma hora. Depois a surpresa multiplicou-se à medida que lhe surgiam meninos barbados e tristes. Apenas observou, com minúcia, uma criança, e achou remédio para rebater o mal de todas as outras. Abriu a pasta de couro, retirou um caderno e a caneta. Escreveu rápido. Entregou a receita, não aceitou o dinheiro da consulta. E partiu a toda a velocidade, como se a nossa doença alastrasse por contágio.O ladrão de palavras estava junto de nós. Ninguém o viu, mas ele esteve sempre no meio de nós. Adivinhámos a sua presença pelas palavras que a palhinha invisível havia sorvido da receita:«A sombra misturou-se com a tristeza. Só um , colher vezes dia , , silêncio.»A nuvem, nesse instante, cresceu largos metros: porque todos nós, velhos e novos, sem saber o que o médico nos havia indicado, ficámos ainda mais tristes. Mas a última palavra da receita (que o Ladrão terá achado de pouco valor para guardar no saco de linho), abria uma pista. Se descobríssemos o verbo que precedia silêncio, seria desvendado o mistério.O automóvel do médico havia já dobrado o monte, e foi então, de forma inesperada, que se ouviu o grito:«É preciso prender o ladrão de palavras!»O grito atravessou a aldeia, acordou os cães do lado onde era noite, assustou as galinhas da parte onde era dia.Uma mulher ergueu a voz e os braços na direcção da nuvem: afrontou (afrontar, o verbo que procurávamos) o silêncio. De repente, outros habitantes resgataram a coragem, a palavra coragem, adormecida no bosque dos cogumelos!A nuvem estremeceu, depois, como bicho do monte, fugiu espavorida. Num instante, o céu ficou leve, azul, imensamente azul. E sol, generoso, bebeu a nossa melancolia.Em grande festa, o povo partiu à descoberta do bosque. Primeira surpresa: não havia cogumelos gigantes, muito menos venenosos. Mas o saco de linho estava lá, ao pé de um velho medronheiro. Abrimos o saco e o saco nada tinha!Nesse dia luminoso, verdadeiramente luminoso, no saco de linho vazio prendemos o ladrão da alegria. Ele, afinal, era uma palavra — a palavra medo."
Francisco Duarte Mangas
O ladrão de palavras
Lisboa, Editorial Caminho, 2006
sexta-feira, 24 de abril de 2009
25 de Abril de 1974
....Mas não esqueço as marcas gravadas a fogo na minha memória pelo 25 de Abril de 1974 nem as pessoas admiráveis com as quais vivi esse sonho inigualável que foi a reconquista da liberdade. Se a nossa consciência de homens livres tem algum valor, preservemos a capacidade de não nos deixarmos aprisionar pelo esquecimento e pelo medo. Para que nunca se cumpra o receio que Jorge de Sena, um dia, expressou nos seus versos: «Liberdade, liberdade, tem cuidado que te matam.»
No texto,refere-se a situação crítica que se viveu na Av.Ribeira das Naus,em que,talvez,se tenha decidido o resultado final do 25 de Abril.Reproduzo abaixo outro excerto de uma mensagem de António Rafael,versando exactamente essa situação:
....Eu estava, na altura em Santarém, mas não vim para Lisboa.Realço o momento de alta tensão, na Ribeira das Naus, em que o Brigadeiro dá ordem ao Alferes para disparar sobre o Salgueiro Maia e os que o acompanhavam. Esse Alferes tem nome, chama-se Fernando Sottomayor. Recusou-se a disparar e todos os subordinados o acompanharam na sua decisão. Decidiu-se aqui o curso dos acontecimentos do 25 de Abril, que viriam a ser vitoriosos.Levámos 35 anos a encontrar o Fernando Sottomayor. Fizemos agora, 18 de Abril de 2009, um almoço de camaradas da Escola Prática de Santarém, na Mealhada, com a presença do herói daquele dia.
25 de Abril de 1974
Às 00.20 horas de 25/04 a R.Renascença,emite a 2ª e definitiva senha para o desenrolar das operações planeadas.As fotos documentam já a situação em Lisboa,às primeiras horas da manhã desse dia.Por esta altura,já eu tinha percorrido as ruas da Baixa,a zona do Quartel do Carmo,o Terreiro do Paço(onde se viviam os,provávelmente,mais difíceis momentos de todas as operações.A esperança ia crescendo dentro de peito,e os Lisboetas que se dirigiam para os seus tarbalhos já começavam a aproximar-se dos militares,a fazer perguntas,a levantar a voz...
24 de Abril de 1974
quinta-feira, 23 de abril de 2009
25 de Abril de 1974
Adriano Correia de Oliveira,foi,e será sempre,um marco incontornável na música e na cultura Portuguesa,antes e depois de 25 de Abril de 1974.Recordar a sua voz,as suas canções,é relembrar um,dos muitos,que resistiram,que recusaram submeter-se.Adriano Correia de Oliveira,aos 40 anos de idade,faleceu nos braços da sua Mãe,mas permanece bem vivo no coração e na memória.Recordar Adriano é recordar a história de um povo subjugado,que um dia, em Abril,celebrou a Liberdade,com cravos vermelhos nas suas mãos.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
25 de Abril de 1974
Rua da Judiaria
De hoje em diante,integra-se nos "sites amigos" o blog de Nuno Guerreiro Josué,titulado "Rua da Judiaria".Desde New York,Nuno,compartilha connosco,a sua inteligência arguta,a sua veia de historiador e,mais importante ainda,a sua sensibilidade e a sua emoção.Para (re)lêr muitas vezes.Daqui apresento o meu agradecimento e manifesto a grande honra que é,para mim,poder transcrever alguns dos seus tão belos escritos.
Yom Ha'Shoah
anjos e anjos e anjos
eram pegadas, legiões, bandos,
autómatos caminheiros, peregrinos
sem perdão,que as promessas
vivas navegavam entre os corpos
e as incertezas ,pisavam a lama
tijolos de adobe,inconsistente
desespero do sangue dos braços
caídos,sem força para erguer
clamores,lamentos inauditos,
inaudíveis fronteiras de aço,
gritos de nevoeiro rasgado,
urgência de um clarão
para lá do abandono.porquê?
...as eternas diferenças
intemporais?! anjos
Poema de João S Martins, aguarela de Fernando Silva (inéditos).
Hoje, 21 de Abril de 2009, assinala-se o Yom HaShoá, o Dia da Memória do Holocausto. A cada passo, o presente recorda-nos a necessidade premente de nos tornarmos — cada um de nós — guardiões da Memória. Porque essa Memória é a voz de milhões de vozes. É a nós que nos cabe garantir que não foram caladas em vão.Um muito obrigado ao João Martins e ao Fernando Silva pela generosidade dos seus talentos.
Mensagem publicada por Nuno Guerreiro Josué no blog "Rua da Judiaria"
terça-feira, 21 de abril de 2009
Recordação do Holocausto
A libertação do campo de extermínio aconteceu em 27 de Janeiro de 1945.Essa foi a data escolhida para designar o Dia da Recordação do Holocausto.Este ano,essa data,correspondeu no calendário Judaico ao dia 21 da Abril.Assim,assinalou-se hoje,em Israel,assim como em qualquer lugar onde bata um coração Judaico o Yom Ha'Shoah.
Mais do nunca é urgente,indispensável,rememorar o holocausto,relembrar até onde consegue chegar a crueldade humana,em defesa de conceitos rácicos,sociais,ideológicos,que de novo se reerguem.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Pacifica Radio Organization
Sobre a Rádio Pacifica,dos Estados Unidos da América,a sua história,já com 60 anos,e a sua importância para a evolução social daquele País,reproduzo abaixo um texto de Amy Goodman
citado pelo meu amigo José Miguel Romero,no fórum "Notícias DX" :
60 años de Radio Pacífica: Un Refugio de la Disidencia
Por Amy Goodman
"Radio Pacífica, la red de medios independientes más antigua de Estados Unidos, cumple 60 años esta semana, mientras los medios dominantes están sumergidos en una profunda crisis. Cientos, y hasta miles de periodistas están siendo despedidos. Periódicos respetables, algunos con más de cien años de historia, están cerrando abruptamente. La tecnología digital está cambiando las reglas, destruyendo industrias enteras y trastocando y poniendo patas para arriba las tareas tradicionales de escritor, realizador cinematográfico, editor, consumidor. Los medios comerciales están perdiendo público y avisadores. La gente está explorando nuevos modelos de medios, entre ellos el periodismo sin fines de lucro.
Radio Pacífica fue fundada por Lew Hill, un pacifista que se rehusó a pelear en la Segunda Guerra Mundial. Cuando salió del centro de detención después de la guerra, dijo que Estados Unidos necesitaba un medio que no fuera administrado por las empresas que se enriquecían con la guerra, sino que, dijo, necesitaba un medio administrado por periodistas y artistas. En palabras del fallecido George Gerbener, decano de la Facultad Annenberg de Comunicación de la Universidad de Pensilvania: un medio no administrado por “empresas que no tienen nada para decir y quieren vender todo, que son las que están criando a nuestros hijos hoy en día”. KPFA, la primera radio de Pacífica, salió al aire por primera vez en Berkeley, California, el 5 de abril de 1949. La radio FM estaba en pañales en aquel momento, por lo que KPFA tuvo que crear y entregar radios FM para que la gente escuchara la emisora. Radio Pacífica intentó algo que nadie pensó quefuncionaría: construir una red en base al apoyo financiero voluntario de oyentes individuales, un modelo que luego fue adoptado por la Radio Pública Nacional (NPR, por sus siglas en inglés) y la televisión pública.
La red Pacífica creció hasta tener cinco emisoras: KPFA en Berkeley, KPFK en Los Ángeles, WBAI en Nueva York, WPFW en Washington y KPFT en Houston.
En 1970, en sus primeros meses de funcionamiento, KPFT se convirtió en la única emisora de radio en Estados Unidos cuyo trasmisor sufrió un atentado con bomba. El explosivo fue colocado por el Ku Klux Klan. El “Gran Mago” del KKK, su máximo líder, describió el ataque como su acto de mayor orgullo. Creo que fue porque entendió lo peligrosa que era Radio Pacífica, ya que permitía que la gente hablara por sí misma. Cuando escuchas a alguien hablar desde su priopia experiencia —un niño palestino, una madre israelí, un abuelo de Afganistán —eso rompe los estereotipos que alimentan a los grupos de odio que dividen a la sociedad. Los medios pueden construir puentes entre comunidades, en lugar de pregonar su bombardeo .
Pacífica es un refugio para quienes piensan diferente. En la década del 50, cuando el legendario cantante y líder afroestadounidense Paul Robeson fue incluido en la “lista blanca” durante la caza de brujas del Senador Joseph McCarthy, y se le prohibió el acceso a prácticamente todos los espacios públicos en Estados Unidos, a excepción de unas pocas iglesias negras, sabía que podía ir a KPFA y ser escuchado. El gran escritor James Baldwin debatió con Malcolm X acerca de la eficacia de las sentadas no violentas de desobediencia civil en el Sur. El debate fue transmitido a través de WBAI. Incursioné por primera vez en el periodismo radial en la sala de prensa de WBAI. Hoy, la tradición de Pacífica se necesita más que nunca.
En esta era digital de alta tecnología, con la televisión de alta definición y la radio digital, todo lo que obtenemos es más estática, ruido: ese velo de distorsiones, mentiras, falsedades y verdades a medias que oscurecen la realidad. Lo que los medios deberían darnos es estática en otro sentido: una estática crítica, cuestionadora, que produzca una interferencia no deseada sobre el discurso dominante. Necesitamos medios que cubran lo que sucede en el nivel del poder, no que encubran al poder. Necesitamos medios que sean el cuarto poder, y no parte del poder del Estado. Necesitamos medios que cubran a los movimientos que crean la estática y hacen historia.
Con más canales que nunca, la falta de diversidad de opinión es estremecedora. La libertad de prensa está consagrada en la Constitución, sin embargo nuestros medios actúan en gran medida como megáfono de quienes están en el poder. Mientras enfrentamos crisis sin precedentes —desde el calentamiento global hasta las guerras mundiales y la crisis económica mundial— también hay una oportunidad de cambio sin precedentes.
¿Dónde se reunirán los pensadores innovadores, los activistas de base, los líderes de la lucha por los derechos humanos y los ciudadanos comunes y corrientes para discutir soluciones a los problemas más urgentes de la actualidad?
Por ejemplo, a pesar de que hay muchas personas en este país —en el movimiento pacifista al igual que en las fuerzas armadas— que se oponen a enviar más soldados a Afganistán, como lo hicieron en Irak, no vemos ni escuchamos prácticamente ninguna de estas voces disidentes en los medios estadounidenses. A pesar de que algunas encuestas indican que una mayoría de estadounidenses apoya el sistema de salud de pagador único, estas voces son básicamente ignoradas o menospreciadas en los periódicos y los programas de las grandes cadenas de noticias.
En mi recorrida por el país, me preguntaron el otro día qué pensaba sobre los medios dominantes. Dije que pensaba que eran una buena idea. En el 60 aniversario de la Red Radio Pacífica, deberíamos celebrar la tradición de la disidencia y el poder de las voces diferentes a la hora de resolver conflictos en forma pacífica."
Tempo das cerejas
domingo, 19 de abril de 2009
Matança da Páscoa 1506
Damião de Góis
Guarda-Mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo
" Antes que el Rei fosse de Lisboa para Almeirim, ordenou Tristão da Cunha à Índia por capitão de uma armada, da qual, e do que nesta viagem se fez se dirá adiante, no ano de mil quinhentos e oito, em que tornou. Pelo que nestes dois capítulos, que são já derradeiros desta primeira parte tratarei de um tumulto, e levantamento, que aos dezanove dias de Abril, deste ano de mil quinhentos e seis, em Domingo de Pascoela fez em Lisboa contra os cristãos-novos, que foi pela maneira seguinte. No mosteiro de São Domingos da dita cidade estava uma capela a que chamava de Jesus, e nela um crucifixo, em que foi então visto um sinal, a que davam cor de milagre, com quanto os que na igreja se acharam julgavam ser o contrário dos quais um cristão-novo disse que lhe parecia uma candeia acesa que estava posta no lado da imagem de Jesus, o que ouvindo alguns homens baixos o tiraram pelos cabelos de arrasto para fora da igreja, e o mataram, e queimaram logo o corpo no Rossio. Ao qual alvoroço acudiu muito povo, a quem um frade fez uma pregação convocando-os contra os cristãos-novos, após o que saíram dois frades do mosteiro, com um crucifixo nas mãos bradando, heresia, heresia, o que imprimiu tanto em muita gente estrangeira, popular, marinheiros de naus, que então vieram da Holanda, Zelândia, e outras partes, ali homens da terra, da mesma condição, e pouca qualidade, que juntos mais de quinhentos, começaram a matar todos os cristãos-novos que achavam pelas ruas, e os corpos mortos, e os meio vivos lançavam e queimavam em fogueiras que tinham feitas na Ribeira e no Rossio a qual negócio lhes serviam escravos e moços que com muita diligência acarretavam lenha e outros materiais para acender o fogo, no qual Domingo de Pascoela mataram mais de quinhentas pessoas. A esta turma de maus homens, e dos frades, que sem temor de Deus andavam pelas ruas concitando o povo a esta tamanha crueldade, se ajuntaram mais de mil homens da terra, da qualidade dos outros, que todos juntos segunda-feira continuaram nesta maldade com maior crueza, e por já nas ruas não acharem cristãos-novos, foram cometer com vaivéns e escadas as casas em que viviam, ou onde sabiam que estavam, e tirando-os delas de arrasto pelas ruas, com seus filhos, mulheres, e filhas, os lançavam de mistura vivos e mortos nas fogueiras, sem nenhuma piedade, e era tamanha a crueza que até nos meninos, e nas crianças que estavam no berço a executavam, tomando-os pelas pernas fendendo-os em pedaços, e esborrachando-os de arremesso nas paredes. Nas quais cruezas não se esqueceram de meter a saque as casas, e roubar todo o ouro, prata, e enxovais que nelas acharam, vindo o negócio a tanta dissolução que das igrejas tiraram muitos homens, mulheres, moços, moças, destes inocentes, despegando-os dos Sacrários, e das imagens de nosso Senhor, e de nossa Senhora, e outros Santos, com que o medo da morte os tinha abraçado, e dali os tiraram, matando e queimando sem nenhum temor a Deus assim a elas como a eles. Neste dia pereceram mais de mil almas, sem que na cidade alguém ousasse de resistir, pela pouca gente de sorte que nela havia por estarem os mais dos honrados fora, por causa da peste. E se os alcaides, e outras justiças, queriam acudir a tamanho mal, achavam tanta resistência, que eram forçados a se recolher a parte onde estivessem seguros, de não acontecer o mesmo que aos cristãos-novos. (…) Passado este dia, que era o segundo desta perseguição, tornaram terça-feira este danados homens a prosseguir a sua crueza, mas não tanto quanto nos outros dias porque já não achavam quem matar, pois todos os cristãos-novos que escaparam desta tamanha fúria, serem postos a salvo por pessoas honradas, e piedosas que nisto trabalharam tudo o que neles foi."
Assim como há 502 anos,os sinais de intolerância,de fanatimo,de racismo "básico" retornam
à superfície.Não podemos e não devemos ignorar os sinais que se acumulam,como nuvens escuras acastelando-se no horizonte,trazendo consigo a tormenta.
sábado, 18 de abril de 2009
19 Abril 1506
Dia Internacional dos Museus
18 de Abril é o Dia Internacional dos Museus.Porque não programar uma visita?Os museus são um repositório de cultura e arte a que não devemos ser alheios,sob pena de nos afastarmos,ainda mais,da nossa história,seja ela do nosso País ou da nossas tradições,culturais,sociológicas,até familiares.Não devemos permitir que os museus se abatam sob o peso da poeira acumulada,porque os nossos pés não passam por lá,para a levantar!
Notícias d'Aldeia
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Apollo XIII
17 Abril 1970
Há 39 anos,amarava,e era recuperada,a Apollo XIII."Emoção e espectáculo" assim titulava uma revista da época,se a memória não me falha.Ao longo de 4 dias,desde a frase"Houston,we have a problem"que o mundo vivia suspenso da situação dos astronautas.Sobreviveriam ao acidente?O seu regresso foi,felizmente,bem sucedido.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Barsoom
"Spirit" Mars Exploration Rover
" Spirit's View Beside 'Home Plate' on Sol 1823NASA's Mars Exploration Rover Spirit used its navigation camera to take the images that have been combined into this 180-degree view of the rover's surroundings during the 1,823rd Martian day, or sol, of Spirit's surface mission (Feb. 17, 2009). The center of the view is toward the south-southwest.
The rover had driven 23 feet, or 7 meters, eastward earlier on Sol 1823, part of maneuvering to get Spirit into a favorable position for climbing onto the low plateau called 'Home Plate.' However, after two driving attempts with negligible progress during the following three sols, the rover team changed its strategy for getting to destinations south of Home Plate. The team decided to drive Spirit at least partway around Home Plate, instead of ascending the northern edge and taking a shorter route across the top of the plateau."
Quantas descobertas nos reserva,ainda,o "planeta vermelho"?Será que o "capitão John Carter" ainda vive as suas aventuras em "Barsoom"?
Trans World Radio QSL
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Casa Amarela
As fotos documentam o restaurante "Casa Amarela",em Valbom,a 10 minutos do Porto.Nesta casa,sossegada e acolhedora,o meu amigo Lourenço Barbosa e a sua equipa recebem-nos
O Muezzin
Apollo XIII
A 15 de Abril de 1970 viviam-se dias de expectativa e ansiedade por 3 pelo destino de 3
homens,apinhados num espaço previsto para apenas 2,com falta de bens indispensáveis à
sobrevivência.A tripulação da Apolo XIII,deu um exemplo de capacidade digno
da condição de ser humano:inteligência,engenho,vontade!
Space Shuttle
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Xadrez
Duas novas páginas nos "sites amigos" :
Moto Clube do Porto,página com actualizações constantes.
Grupo de Xadrez do Porto.
O GXP foi,em tempos de "antanho" o "meu" clube.Ainda é o clube do
meu coração,embora já tenha abandonado a competição há mais de
20 anos.No entanto as várias vertentes do GXP não se esgotam na
competição.Nada como dirigirem-se à sala do clube,ali bem no centro
do Porto,à Rua Passos Manuel,pertinho do Coliseu,para descobrir
o infinito mundo das combinações escaquísticas!!