Pesach, Páscoa, Easter
De origem Judaica, Cristã ou Pagã, todas elas celebram uma verdade: a "passagem".
Passagem libertadora, renovadora, da "escuridão da morte" para a "luz da vida".
O cordeiro imolado pelos Judeus, que com o seu sangue marcam as ombreiras e o lintel das suas casas e o Senhor, na passagem, verá esse símbolo e não entrará. Os primogénitos Egípcios perecerão, para que outros recebam a dádiva da vida.
(O "Pi" -"Π"- transforma-se em "Tau" -"T"- que se irá completar no "Ankh" -"☥"-. Os três símbolos do eterno retorno, o nascimento, a vida e a morte que se repetem e se complementam, num movimento perpétuo, num símbolo da eternidade).
O cordeiro Cristão, imolado para a libertação dos homens, que morre para dar vida. "Olhai, este é o Cordeiro de Deus, O que retira o pecado do mundo" nas palavras de João, o Baptista.
(A ombreira e o lintel "Π", o corpo físico, material "T", a ascensão espiritual "☥")
A primavera, demonstração plena da vitalidade potencial, escondida nos meses frios do Inverno, renovada pela Luz,desabrochando em cores mil, plena de vida.Escuridão, sono,morte, despertar, luz, vida: o eterno retorno.
Deméter - Astarté - Ishtar - Easter.
Apenas uma nota final:
A Kabbalah explica que a alma é composta por dez pontos de "luz", de "energia", correspondentes aos dez fluxos de "Energia Divina", os Dez Sephiroth. Compete aos seres humanos destrinçar essa luz - essa energia - e decidir o que fazer com ela, escolher o caminho que pretende seguir, usar o seu livre arbítrio, como diriam os Martinistas, os Maçons ou os Rosa-Cruz. Apenas o ser humano pode optar pelo caminho da "vida" ou da "morte" espiritual.
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