Só escrevo porque lembrei,
De criar um poema,
O porquê eu não sei,
Muito menos qual o tema.
Foi de repente que apareceu,
Esta vontade inabalável,
Não é a dança do creu,
Nem nada assinalável.
São só umas linhas, podes crer,
Mas vão fazer passar,
Esta vontade de escrever,
Que me estava a enervar.
Não sei mais o que faça,
Muito menos o que diga,
Mas a vontade não passa,
Nem a escrever, ó minha amiga.
Talvez um dia alguém entenda,
Esta alma desvairada,
Que escreve sem emenda,
Ou escrita estilizada.
Mas vou finalmente acabar,
Com esta minha escrita,
Pois a vontade esta a passar,
De escrever para ti cara bonita.
De criar um poema,
O porquê eu não sei,
Muito menos qual o tema.
Foi de repente que apareceu,
Esta vontade inabalável,
Não é a dança do creu,
Nem nada assinalável.
São só umas linhas, podes crer,
Mas vão fazer passar,
Esta vontade de escrever,
Que me estava a enervar.
Não sei mais o que faça,
Muito menos o que diga,
Mas a vontade não passa,
Nem a escrever, ó minha amiga.
Talvez um dia alguém entenda,
Esta alma desvairada,
Que escreve sem emenda,
Ou escrita estilizada.
Mas vou finalmente acabar,
Com esta minha escrita,
Pois a vontade esta a passar,
De escrever para ti cara bonita.
Alexandre Cardoso
Habitualmente, dizemos que a "arte" está nas mãos do escultor, na voz do cantor, na tela pintada com cuidado,na escrita esmerada do "mestre"...e é, sem dúvida, verdade, mas, mais do que nas maõs, nos pincéis, na voz da soprano, a "arte" está no coração.
Um texto pode ser belíssimo, uma canção pode ser de encantar, mas só o serão, realmente, se exprimirem o sentimento genuíno, que brota do interior de nós, numa necessidade, incontrolável, de exprimir a ternura, "que sai pelos poros da pele".
Poucos, muito poucos, conseguem juntar o sentimento à capacidade de o transmitir, para o exterior.
Alexandre Cardoso é uma dessas raras pessoas.
Alexandre Cardoso é uma dessas raras pessoas.
No momento está longe, mas, onde estiver, o seu pensamento e o seu sentimento estarão com aqueles que ama e esse sentimento atravessa o mar, velozmente, nas asas de uma gaivota, trazendo notícias do coração.
Um abraço fraterno Alex!
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