"Quem poderá proibir estas letras de chuva"
Apesar do Sol destes últimos dias,por várias razões,o meu coração tem sentido aquele "aperto" típico dos dias cinzentos,chuvosos,abúlicos,em que olhamos a chuva que cai,e escorre pela vidraça da janela,como se as suas gotas fossem uma forma de a natureza compartilhar as lágrimas,que,muitas vezes,não temos a coragem de deixar cair.Em contraponto,hoje,ao fim do dia,sentiram-se os primeiros pingos de chuva,prenunciadores de um Outono que tarda em chegar,mas o meu coração está mais leve...e a memória relembra a angústia nas palavras da "Canção simples",de Adriano Correia de Oliveira,mas,também,"Aprés la pluie",de Erik Satie,que nos dá uma das mais "românticas" composições do mestre...