segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Feliz 2013 !!
Ευτυχισμένο το Νέο Έτος !
Felix Novus Annus !
Bonan Novjaron !
Feliz Ano Novo !
Happy New Year !
Gëzuar Vitin e Ri !
Glückliches neues Jahr !
Feliç Any Nou !
Šťastný Nový Rok !
Godt Nytår !
Feliz Año Nuevo !
Onnellista uutta vuotta !
Bonne année !
Gelukkig Nieuwjaar !
Buon anno !
Godt Nyttår !
С Новым годом !
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Gloria
- Glória in excélsis Deo
- et in terra pax homínibus bonae voluntátis.
- Laudámus te,
- benedícimus te,
- adorámus te,
- glorificámus te,
- grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam,
- Dómine Deus, Rex cæléstis,
- Deus Pater omnípotens.
- Dómine Fili Unigénite, Iesu Christe,
- Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris,
- qui tollis peccáta mundi, miserére nobis;
- qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram.
- Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis.
- Quóniam tu solus Sanctus, tu solus Dóminus, tu solus Altíssimus,
- Iesu Christe, cum Sancto Spíritu: in glória Dei Patris. Amen.
sábado, 8 de dezembro de 2012
Hanukkah 5773
Feliz Hanukkah!!
"Baruch Atah Adonai, Barucha At Shekhinah,
Eloheinu Melech Ha-Olam;
Baruch Atah YHVH/Elohim,
Eloheinu Melech Ha-Olam -
Shehechiyanu v'kimanu v'higiyanu laz'man hazeh.
(Amein)"
"Blessed are You,* Lord, and Blessed is Your Shekhinah,
Ruler of Time and Space;
Praise to You,* Elohim,
Sovereign of the Universe -
Who has given us life,** and sustained us,
and enabled us to reach this moment.***
(Amen)"
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Dezembro 2012
Noël
Le ciel est noir, la terre est blanche ;
- Cloches, carillonnez gaîment ! -
Jésus est né ; - la Vierge penche
Sur lui son visage charmant.
Pas de courtines festonnées
Pour préserver l'enfant du froid ;
Rien que les toiles d'araignées
Qui pendent des poutres du toit.
Il tremble sur la paille fraîche,
Ce cher petit enfant Jésus,
Et pour l'échauffer dans sa crèche
L'âne et le boeuf soufflent dessus.
La neige au chaume coud ses franges,
Mais sur le toit s'ouvre le ciel
Et, tout en blanc, le choeur des anges
Chante aux bergers : « Noël ! Noël ! »
Le ciel est noir, la terre est blanche ;
- Cloches, carillonnez gaîment ! -
Jésus est né ; - la Vierge penche
Sur lui son visage charmant.
Pas de courtines festonnées
Pour préserver l'enfant du froid ;
Rien que les toiles d'araignées
Qui pendent des poutres du toit.
Il tremble sur la paille fraîche,
Ce cher petit enfant Jésus,
Et pour l'échauffer dans sa crèche
L'âne et le boeuf soufflent dessus.
La neige au chaume coud ses franges,
Mais sur le toit s'ouvre le ciel
Et, tout en blanc, le choeur des anges
Chante aux bergers : « Noël ! Noël ! »
Théophile GAUTIER
"Emaux et camées"
domingo, 2 de dezembro de 2012
Dezembro 2012
Neste mês de Dezembro de 2012, celebraremos 3 festividades:
O Hannukah, O Solstício do Inverno e o Natal.
Todas elas, embora diferentes na sua forma, na sua história e na sua
perspectiva, possuem uma origem comum e celebram o mesmo facto:
No momento mais sombrio da "nossa" história, quando nos imaginamos perdidos
na escuridão, desesperados, rodeados de perigos aos quais não sabemos como
escapar, surge um pequeno ponto luminoso, como uma vela - ou uma candeia de
azeite - acesa numa noite sem lua, que tremeluz, débil e fraca,sob a
inclemência da tempestade...mas essa luzinha a tudo resiste e cresce, aumenta
em cada dia que passa, torna-se mais forte e mais potente, até que, um dia, a
luzinha já não é mais uma luzinha, sim um alto farol, iluminando as águas
revoltas em seu redor, guiando os perdidos até ao seu refúgio, acolhendo-os,
com a ternura de uma Mãe, que acolhe o seu menino que caiu e esfolou os
joelhos, mas indómito, não se deixando vencer pela crueldade, pela opressão
ou pelo terror...
"O Come, all ye faithful"
arr. David Willcocks
King's College
Cambridge 2009
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Hospital de Santo António
O silencio apenas é cortado pelos "bips" das máquinas, a escuridão iluminada pelos traços verdes dos monitores que controlam os sinais vitais. Nos cuidados intensivos a noite, para quem não dorme, é lenta, pesada, sufocante.
Nas trevas, diante de mim, vejo o monstro - todo ele ângulos, retorcidos,inomináveis. Confunde-se com o negrume de onde vem.
Rodopia, lentamente, observando,analisando, procurando o alvo mais débil...num ápice lança o assalto: as asas serrilhadas abrem-se e mergulha, como um relâmpago, mais escuro do que a escuridão, como se a sua escuridão não possa ser iluminada por nenhuma luz
A calma monótona rasga-se, súbitamente. Os sinais vitais de um qualquer doente alteram-se. Surgidos não se sabe de onde, os enfermeiros acorrem, pressurosos, no auxílio. Uma luz dilacera a noite, e vozes abafadas informam os colegas do que se passa, do que fazer:"segura desse lado", "aos três", "um cateter", "o oxigenio já está...".
Passam uns minutos - dois, cinco talvez.
O doenta estabiliza. Assim como apareceram,desaparecem, não sem passar uma rápida vista de olhos por todos os monitores.
Deitado na escuridão insone, sinto mais conforto, sinto-me mais seguro.
O monstro continua ali, à minha frente, mas sei que os anjos da noite velam permanentemente e que não deixarão o monstro agarrar ninguém sem dar luta até ao fim...
As memórias de um internamento recente no Hospital Geral de Santo António, com passagem pela UCIC (Unidade de Cuidados Intensivos Coronários), ainda são demasiado intensas para ser descritas, mas aqui fica o público agradecimento a todo o pessoal daquele centro hospitalar. Todos, sem excepção, foram importantes para me salvar a vida e me dar suporte nos dias que se seguiram.
Todas essas histórias aqui encontrarão espaço, à medida que for capaz de as contar...
Não posso, no entanto, deixar de salientar, especialmente, os elementos do INEM que me estabilizaram in loco e me transportaram, prevenindo o hospital para que tudo estivesse "a postos" e o trabalho inexcedível dos enfermeiros, esses verdadeiros "anjos brancos" que surgem sempre, ao nosso lado,quando mais pensamos que estamos sós, na luta pela vida...
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
O Copista
"O sol trespassou os vitrais, com tonalidades douradas e carmesim, criando turbilhões de cor sobre as suas mãos… aquelas mãos de dedos longos e finos, manchados pelas tintas, ligeiramente torcidos pelo uso constante da pena.
O copista desviou a atenção da iluminura que desenhava, laboriosamente. O olhar repousou, quase pela primeira vez, na mesa de trabalho, transformada pela luz dançante num pequeno mundo, multicolorido pelas gotas de tinta caídas - absorvidas pela madeira, amalgamadas com as lágrimas de emoção, que tantas vezes lhe corriam pelas faces, ao copiar antigos textos, vivendo aquelas histórias, sentindo as personagens que transcrevia…
Levantou-se da mesa, com dificuldade, esticando as costas,doloridas pelas longas horas sentado e aproximou-se da janela, abrindo-a de par em par. O vento fresco da manhã entrou na sala, com força, trazendo o cheiro dos campos de alfazema, agitando-lhe os cabelos, arrepiando-o com a sua frescura, agitando o seu corpo e o seu espírito.
A encosta onde se inseria o mosteiro descia, íngreme, algumas centenas de metros, até se abrir num longo vale, dominado pelo lilás, roxo e púrpura da alfazema florida, entremeada por farrapos de outras cores, num arco-íris deslumbrante.
O vento, as cores, os aromas, eram um grito de vida, rompendo o silêncio monacal. Ali permaneceu, estático, os sentidos apurados, absorvendo as imagens, os sons, notando como as montanhas, ao longe, do outro lado do vale, subiam, altaneiras, contraforte sobre contraforte, em cores de azul-escuro, castanho terra,verde musgo e negro, com o sol matinal espreitando por cima, fazendo cerrar os olhos com a sua luz.
Ao fim de uma eternidade, o copista, ajoelhando-se, levantou os braços num gesto de invocação, clamando:` Senhor, como é grande a Tua glória!`"
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Para Ti
As roseiras
quando meus olhos abertos
não puderem ver mais
porque a centelha da vida
não mais permanece
não chores
porque ausente
cadente
numa estrela
presente
não lamentes
olha em torno
procura a colina verde
e a casa branca no topo
com a cerca de madeira
e cortinas de renda nas janelas
não temas
as roseiras estão secas
descuidadas
mas um toque
das tuas mãos
e desabrocham
não chores
não lamentes
não temas
a espera não é longa
e a eternidade é um instante
01 Agosto 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Tisha B'Av 2012
"(...)
19 Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do fel.
20 Minha alma certamente disto se lembra, e se abate dentro de mim.
21 Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.
22 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as
suas misericórdias não têm fim;
23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
24 A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.
20 Minha alma certamente disto se lembra, e se abate dentro de mim.
21 Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.
22 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as
suas misericórdias não têm fim;
23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
24 A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.
(...)"
Lamentos de Jeremias, cap. 3
Nove de Av. Destruição do Templo, em Jerusalém. Começa o exílio
na Babilónia.
"(...)
19 Remembering mine affliction and my misery, the wormwood and the gall.
20 My soul hath them still in remembrance, and is humbled in me.
21 This I recall to my mind, therefore have I hope.
22 It is of the LORD'S mercies that we are not consumed, because his
compassions fail not.
23 They are new every morning: great is thy faithfulness.
24 The LORD is my portion, saith my soul; therefore will I hope in him.
25 The LORD is good unto them that wait for him, to the soul that seeketh
him.
26 It is good that a man should both hope and quietly wait for the salvation
of the LORD.
(...)"
The Laments of Jeremiah, chap.3
The ninth of Av. Babylonians destroy the Temple, in Jerusalem. The 70 years exile starts.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
O Falcão de Jade
Os leitores mais atentos já se aperceberam que o "Memórias" é um espaço para a ciência mas, também, para o sonho (e não são os marinheiros sonhadores "diplomados"?).
Quem fala em sonho fala em utopia e felizmente ainda há quem acredite e procure Amaurot, perdida no mar.
Um exemplo:
De si própria, diz-nos a autora:
"Reservada, contemplativa. Fui professora. Acho que quem o "é", de verdade, será para sempre professor. Ensinar é abrir espaços, mundos e os livros, a Arte, a beleza ajudam a aprender. Com os outros. Vou em frente sem olhar o passado, mas sem o esquecer. Acredito na Utopia, em todas as utopias..."
Sim. Procurar as utopias. Sempre. Mesmo que seja necessário subir as montanhas...
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Sefarad
(...)
"Tu és hebreu, meu filho! É a tua felicidade e a nossa desgraça!"
Assim se expressou o poeta israelita Shaul Tchernihovski, para se referir ao
histórico inerente do seu povo.
Para analisarmos,tanto quanto possível objectivamente, o comportamento de uma sociedade étnica em relação a outras, torna-se necessário principiarmos por analisar a imagem que essa sociedade tem de si própria, quais os ponto fundamentais da sua memória colectiva e quais os seus objectivos nacionais.
Como memória colectiva, os judeus quando chegaram à Península Ibérica, tinham um Livro.Para eles, era a fonte única da sua história e da sua religião.
(...)
Mais um grande livro de Inácio Steinhardt: "Raízes dos Judeus em Portugal".
"Adio Kerida": Sefarad na voz de Kohava Levy...
sábado, 16 de junho de 2012
Alfarrábios
Uma pequena preciosidade, encontrada num alfarrabista da cidade do Porto:
O Transvaal e o Estado Livre de Orange, livrinho de divulgação, da autoria de Eduardo de Noronha
Em 1899, a descrição do Transvaal começava assim:
O Transvaal e o Estado Livre de Orange
---------------
CAPITULO I
Divisão da Africa do sul -- limites do Transvaal -- Descripção physica -- Flora -- Campos de oiro -- Capital empregado nas minas -- Commercio -- Divida -- População -- Afrikanders, uitlanders e boers -- Divisão administrativa -- Vida dos boers -- religião -- Linhas ferreas -- Telegraphos.
Quem lançar a vista para a carta da Africa do Sul ha de ver essa vastissima região repartida em oito grandes divisões, a saber: ao occidente as possessões allemans; ao sul a colonia do Cabo; a sueste a colonia de Natal; a leste a província de Moçambique; no centro, do poente para o levante, a nação dos bechuanas, a terra dos matebeles e a Rhodesia, zonas annexadas pela Gran-Bretanha;o Estado Livre de Orange; a patria dos semi-independentes bazutos, e o Transvaal com o protectorado da Suazilandia. Estes dois ultimos paizes estäo rodeados pelo norte,leste e sul por territorios inglezes e pelo oriente pelos districtos de Lourenço Marques e Inhambane.
O Transvaal ou Republica Sul Africana está situado entre 22° 30' e 28º de latitude sul e entre 21° e 30º de longitude a leste de Paris. A sua superficie é de 182:000 kilometros quadrados. 0 Transvaal é limitado ao norte e noroeste pelo curso do rio Limpopo; a oeste, como já dissemos,por territorios britannicos; ao sul por um affluente do rio Vaal, que o separa do Estado Livre de Orange, e por parte da cordilheira do Drakkensberg; a leste pela Zulolandia, Suazilandia e terra dos tongas. Os limites entre o Transvaal e Natal säo determinados pelo curso superior do rio Bufalo. (...)
Em 2012, ligamos o computador, usamos um "motor de busca" e logo nos aparece o artigo de uma das muitas internéticas "pédias", que nos fornece a seguinte informação:
Transvaal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde julho de 2009).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes.
Coordenadas: 25° S 28° 30' E
Transvaal foi uma das províncias da África do Sul entre 1910 e 1994, com capital em Pretória.
A província como tal já não existe. Em 1994, o território do Transvaal foi dividido em quatro novas províncias: Gauteng, Noroeste, Limpopo e Mpumalanga. Ali se encontra Witwatersrand, o complexo industrial mais importante da África do Sul.
No século XIX, Transvaal designava os territórios que se constituíram em uma república boer denominada Zuid-Afrikaansche Republiek (República sul-africana), informalmente referida como República do Transvaal. Esses territórios ocupavam toda a parte norte da África do Sul, situados a montante do rio Vaal até ao rio Limpopo.
Anexado pelos britânicos em 1902, o Transvaal tornou-se, em 1910, uma das quatro províncias sul-africanas.
Reconheço que prefiro a versão de 1899...é mais informativa...
sexta-feira, 15 de junho de 2012
O Tempo das cerejas
No interregno do "Memórias", como já foi comentado, muitos acontecimentos se sucederam, mas um dos mais repugnantes atingiu o meu amigo Vítor Dias:
Alguém (a soldo de que inconfessáveis interesses?) arruinou o seu blogue. Quem procurar "O Tempo das cerejas" encontra uma página - em Japonês... - relativa a um grupo farmacêutico.
Mas Vítor Dias não desistiu e o novo O Tempo das cerejas aí está, com a pujança de sempre, em defesa dos valores da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Não conseguirão calar a voz dos que falam em nome dos oprimidos!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Midway
MIDWAY : trailer : a film by Chris Jordan from Midway on Vimeo.
Midway: um pequeno pedaço de terra, perdido no Oceano Pacífico. O nome recorda-nos, vagamente, uma batalha da II Guerra Mundial. Recorda-nos que aí se perderam muitas vidas. O que não sabemos é quantas outras vidas continuam a perder-se, estupidamente, pela ganância de poucos e pela indiferença de muitos.
"Midway" é um grito de alerta, uma mensagem de desespero, uma tentativa de dar voz aos que não sabem "falar".
Será que os conseguiremos escutar? Ou vamos continuar a fechar os olhos, a tapar os ouvidos, a virar a cara para o lado...afinal já temos tantos problemas...que nos importam "meia-dúzia" de pássaros mortos numa ilhota perdida não se sabe bem onde...
sábado, 9 de junho de 2012
Regresso
Desde Dezembro de 2011 apenas duas esporádicas "ondas" agitaram a água.
Dois pequeninos seixos, relembrando que a vida ainda existe, que não abandonamos a margem, que permanecemos atentos.
Espero que este "post" simbolize o regresso a uma actividade mais regular- que a luta pela sobrevivência do quotidiano e a luta (ainda mais urgente)pela vida - impediram.
As águas do rio não pararam, permaneceram no seu impassível movimento, mais lentas ou mais rápidas, mais ou menos agitadas, aquecidas pelo sol da manhã,arrefecidas pela frescura da tarde. Imutáveis.
Neste tempo, muito passou "ao lado" do "Memórias": descobertas científicas, inovações tecnológicas, conceitos sociais e filosóficos. Governantes foram substituídos, líderes políticos e económicos tombaram do seu pedestal e outros ocuparam os seus lugares, nasceram e morreram estrelas...
No entanto, o "Memórias" esteve afastado, mas não ausente...
Regressemos "em grande"...
Étude Revolutionnaire de Chopin, pelas mãos de Horowitz.
terça-feira, 1 de maio de 2012
1º de Maio 1974 - 2012
Já esquecemos o primeiro 1º de Maio?
Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
José Gomes Ferreira/Fernando Lopes Graça
terça-feira, 24 de abril de 2012
Abril de Sim Abril de Não
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
Manuel Alegre
25 de Abril Sempre !!
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